sábado, 23 de maio de 2009

Música / Arquitetura

Todos Já ouviram falar sobre os incontáveis ​​benefícios da música para o individuo: promove o desenvolvimento da inteligência, do pensamento criativo, da lógica e intuição; auxilia a socialização através do exercício de disciplina, do respeito mútuo, da expressão individual e coletiva; possui efeitos terapêuticos contribuindo para solução de problemas fisiológicos e mentais. São inúmeros os trabalhos científicos publicados a respeito, indicando que uma música é altamente estimulante para o cérebro, aumentando em número e tamanho as conexões entre neurônios. No entanto, música antes de tudo, é prazer: prazer em sentar-se numa sala de concertos e compartilhar, em silêncio, com outras centenas de pessoas, a espontaneidade da música ao vivo; prazer em chegar em casa e ouvir o CD favorito; prazer em cantar para os filhos; repetindo as mesmas canções que ouviu na voz da mãe; prazer em ligar o rádio do carro e depois de muitas tentativas achar música boa; prazer em tocar em uma orquestra, sabendo que sua pequena contribuição irá fazer parte da sonoridade final; prazer (e arrepio) ao ouvir o filho arranhando os primeiros guinchos no violino; prazer ao dar umas moedinhas para o cego tocando sanfona na praça; cantar, dançar ou tocar, apenas por prazer.
Com raríssimas exceções, todos gosta de algum tipo de música: clássico, bossa nova, jazz, pagode, sertanejo, rock, samba, pop, e muitos outros. O mercado fonográfico mundial movimenta fortunas e as modernas conexões de internet facilitam cada vez mais o acesso da população a música. Todo mundo ouve música: em casa, no carro, na rua, trabalhando, no lazer... Por quê? O que tem a música que afeta a nossa sensibilidade, fazendo muitas vezes nossas emoções extravasarem? Desde que nascemos, ouvimos música. Toda criança tem interesse pelos sons, interpretando-os e reproduzindo-os, cada vez com maior habilidade. Para ela, a música é uma linguagem natural, que associa à voz materna eque lhe dá prazer.
Edgar Williams, pedagogo suíço, relaciona os elementos básicos da música a aspectos intrínsecos ao ser humano: "Através do ritmo, a música afeta o indivíduo no nível fisiológico; pela a melodia atinge seu lado emocional; pela harmonia e estrutura formal desperta nele uma resposta superior de ordem mental". 
Se a música está assim tão ligada a nós, fica fácil entender porque o nenê balança o corpo quando ouve uma canção; porque temos vontade de mexer os pés quando ouvimos um samba; ou porque algumas pessoas se emocionam ao escutar determinada melodia. A música atinge não somente nossos sentidos fisiológicos, mas chega até nosso eu mais interior, provocando estímulos emocionais e racionais. 

Se a música nós da prazer, ela é boa. Pode ser que a "SUA" música não seja boa para mim, ou que a "MINHA" não desperte interesse em você, mas se provocar uma resposta positiva e prazerosa em nosso organismo, ela será benéfica.

Beatriz de Castro Victoria

Coordenadora Artística da EMPEM

“... Quando vejo uma arquitetura que me impressiona e comove, escuto música com o meu ouvido interno”.Frank Loyd Wright

Rítimo e Arquitetura (texto no link abaixo)
http://vaninatomar.blogspot.com.br/2006/12/ritmo-e-arquitetura.html








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